Vou aproveitar o meu último fim de semana de férias para escrever aqui. As visitas estão raras, acho que as pessoas realmente acharam que se livraram do Quengaral. Mas não é assim que funciona, bando de bastardos imundos e tísicos.
Na verdade, esse post ia ser em vídeo. Já há algum tempo eu planejo fazer algo gravando na minha bela câmera Pentass (ou na minha webcam mesmo), mas tenho vergonha de ser pego pelos meus pais falando palavrões e obscenidades trancado no quarto. Tenho medo que a família pense que eu sou um daqueles caras que coordena ataques de ódio pela internet, ou que mostra o pênis para garotas gordas que adoram ver pica pela internet. E como eles nunca saem de casa, fica difícil. Meu irmão ama absolutamente tudo o que eu faço, então se ele visse eu gravando algo, provavelmente ele iria querer assistir e falar para a minha mãe que eu falo palavrões um tanto quanto sujos.
De qualquer forma, acho que quem escreve e faz as pessoas rirem tem mais talento que um stand up guy, porque eu tenho menos recursos, menos caretas, menos feiúra. É só o meu texto. Enfim, ainda vou fazer essa merda, talvez quando eu me mudar para o Japão (ok, quando eu comprar um barraco em Seropédica, melhor assim?).
Adoro esse nome. Seropédica. Me lembra pé, e tem gente que não gosta de pé, mesmo após um banhinho que tira todo aquele cheiro de parmesão que empesteia os quartos dos trabalhadores.
Desculpem toda essa brisa. O tema que me fez sentar e escrever hoje é um dos muitos traumas que permeiam a minha personalidade: eu nunca tive um bicho de estimação legal.